Proteste avalia serviço de couvert em restaurantes
No teste, alguns estabelecimentos não consultam o consumidor antes de servir a entrada
O Código de Defesa do Consumido afirma que se o garçom servir o couvert sem o pedido do cliente, o prato considerado cortesia da casa e não deve ser cobrado. Porém, um teste do Proteste feito em dez restaurantes mostra que nem todos os estabelecimentos conhecem bem as regras. No Duo, o garçom serviu sem perguntar a ninguém na mesa se queriam a entrada. Nos estabelecimentos Albamar, Café Lamas, Duo Restaurante, Esplanada Grill, Pax Delícia, e Zuka, o cardápio não traz o conteúdo do couvert. Outros três restaurantes (Albamar, Fratelli e Zuka) a entrada era individual e não foi perguntado a todos os integrantes da mesa se desejavam a refeição. Apenas os restaurantes La Mole, Amadeus, Aprazível e Fratelli traziam a descrição completa do couvert no cardápio.
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A avaliação foi realizada em fevereiro, de forma anônima. Os pesquisadores se dividiram em dois grupos, sentados em mesas diferentes, para descobrir se a quantidade de couvert e a cobrança diferem entre as mesas de acordo com o número de integrantes. Primeiro, foram solicitadas as bebidas e os grupos aguardaram o oferecimento do couvert. Se não era oferecido, eles o pediam. Quando a entrada foi servida sem questionar os integrantes da mesa e houve cobrança na conta, um representante do grupo questionou os atendentes sobre o custo.
Quando enfrentar problema de cobrança indevida do couvert o consumidor deve fazer queixa ao gerente e também recorrer ao Procon, que pode autuar e multar o estabelecimento.
Os restaurantes avaliados foram: Albamar, no Centro; Amadeus, no Recreio; Aprazível, em Santa Tereza; Café Lamas, no Flamengo; Duo Restaurante, na Barra da Tijuca; Esplanada Grill, em Ipanema; Frateli, na Barra; La Mole, na Tijuca; Pax Delícia, na Lagoa e Zuca, no Leblon.