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Clássico de Lispector vira filme e inspira livro sobre bastidores do set

Publicação é assinada por Melina Dalboni, roteirista de A Paixão Segundo G.H., e tem lançamento com autógrafos, sessão do filme e debate nesta quinta (11)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 abr 2024, 17h02 - Publicado em 9 abr 2024, 17h02
Maria Fernanda Cândido
Maria Fernanda Cândido: atriz vive a personagem principal do longa A Paixão Segundo G.H. (Paris Filmes/Divulgação)
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Roteirista do longa A Paixão Segundo G.H., Melina Dalboni, colunista de VEJA RIO, lança nesta quinta (11) o livro que conta os bastidores da realização do longa, com sessão de autógrafos, na Janela Livraria, às 18h, além de exibição do filme seguida de debate, às 19h30, no Estação NET Gávea, com a autora e do diretor Luiz Fernando Carvalho, mediados por Simone Zuccollotto.

Escrito em primeira pessoa pela autora, que participou de todas as etapas do longa, Diário de Um Filme: A Paixão Segundo G.H. (ed. Rocco) revela os desafios, inspirações e descobertas por trás da transposição para o cinema de uma das obras mais importantes da literatura brasileira, o livro homônimo de Clarice Lispector. Maria Fernanda Cândido encarna a personagem principal na trama, que estreia em circuito nacional também nesta quinta (11).

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Foto Melina Dalboni Cred Catarina Ribeiro
Melina Dalboni: roteirista do filma A Paixão Segundo G.H. lança livro sobre bastidores do filme (Catarina Ribeiro/Divulgação)

Além do diário, o livro traz fotos de cena, reproduções de cadernos com anotações do diretor e a transcrição de palestras de especialistas na obra da escritora, que comandaram oficinas das quais a equipe participou, como Nádia Battella Gotlib, biógrafa de Clarice e supervisora de texto do filme, as professoras de literatura Yudith Rosenbaum e Flavia Trocolli, o ensaísta José Miguel Wisnik, o filósofo Franklin Leopoldo e Silva e a psicóloga Rafaela Zorzanelli.

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“Não registrei apenas os dados técnicos e as questões artísticas, mas, principalmente, os estados emocionais de um grupo de artistas que se entregava à solidão da criação”, explica Melina Dalboni, que ficou imersa no processo desde 2017.

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Adaptar o romance de Clarice não era uma tarefa nada fácil, já que o texto é um grande fluxo de consciência. Na história, G.H. é uma mulher que, após demitir a empregada, vai ao quarto onde a mulher dormia para limpá-lo. Lá, se depara com uma barata, e esse encontro acaba levando-a a uma jornada existencial.

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Nesse monólogo interior, ela reflete sobre a vida, a morte, a identidade e a linguagem, buscando entender sua própria natureza e a do mundo ao seu redor, chegando a conclusões profundas e perturbadoras.

Sessão de autógrafos: Janela Livraria. Rua Maria Angélica, 171, loja B, Jardim Botânico. Qui. (11), 18h. Exibição do filme e debate: Estação NET Gávea. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52. Qua. (11), 19h30. 

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