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Casa Roberto Marinho inaugura duas exposições no sábado (13)

O espaço recebe as mostras inéditas A Esc­­olha do Artista na Coleção Roberto Marinho e Maria Martins, disponíveis a partir das 12h

Por Luiza Maia
Atualizado em 11 mar 2021, 15h38 - Publicado em 11 mar 2021, 15h30
Sala de exposição com quadros
Sala Cristina Canale: a artista propõe um diálogo pictórico imaginando os caminhos e escolhas de Di Cavalcanti no óleo de 1963, “Ivete Rocha Bahia” (Cadu Pilotto/Divulgação)
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A Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, Zona Sul do Rio, inaugura duas mostras inéditas neste sábado (13), que receberão o público a partir das 12h. Em virtude da pandemia de Covid-19, as visitas devem ser agendadas on-line através do site.

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A Esc­­olha do Artista na Coleção Roberto Marinho é uma das exposições, que reúne os trabalhos autorais de cinco nomes em destaque das artes plásticas: Antonio Manuel, Beth Jobim, Cristina CanaleRaul Mourão e Waltercio Caldas. Os autores foram convidados a selecionarem peças do acervo do instituto e estabelecerem com elas um diálogo poético, através de suas próprias formas de fazer e enxergar a arte.

Já a mostra Maria Martins homenageia a artista mineira, que marcou presença na história da arte moderna como a única brasileira a participar do movimento surrealista europeu.  Apresentada no térreo da Casa, as dez gravuras e documentos que compõem a coleção foram doados à instituição pelo casal Heloísa e Carlos Luiz Martins Pereira e Souza, sobrinho-neto da artista.

Escultura
Mostra Maria Martins: a poética libidinal da artista ocupará o térreo da Casa Roberto Marinho (Cadu Pilotto/Divulgação)
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A exposição também reunirá as esculturas Glebe-ailes (1944), Insônia infinita da terra (1954) e O implacável (1944), que integram a Coleção Roberto Marinho, além de cartas e reproduções de livros e fotos.

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Em paralelo à mostra, o auditório do instituto exibirá o documentário Não esqueça que eu venho dos trópicos, filme dirigido por Elisa Gomes que se debruça sobre a vida e a obra da artista. Nascida em 1894, a escultora, desenhista, gravadora e escritora teve sua obra reconhecida tardiamente no Brasil, que foi até mesmo a ser classificada na época como ‘obscena’.

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As exposições estarão disponíveis até o dia 13 de junho. A visitação ao espaço deve seguir o protocolo sanitário de prevenção ao coronavírus, que prevê a aferição de temperatura na entrada, o uso obrigatório de máscaras e distanciamento seguro entre o público.

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Endereço: Rua Cosme Velho, 1105 – Rio de Janeiro
Visitação: terça a domingo, das 12h às 18h (com entrada até às 17h15)
Aos sábados, domingos e feriados, a Casa Roberto Marinho abre a área verde e a cafeteria a partir das 9h.
Ingresso: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia entrada).
Às quartas, a entrada é franca.
Aos domingos, o ingresso família custa R$ 10 para grupos de quatro pessoas.
O local respeita todas as gratuidades previstas por lei.

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