Teva

O discurso onipresente da sustentabilidade vira prática no restaurante que interpreta como poucos a cozinha contemporânea e internacional no contexto de alimentação vegana. Na casa do chef Daniel Biron, a ausência dos produtos de origem animal não significa restrição, mas liberdade criativa em caminhos próprios, das entradas e petiscos aos pratos e sobremesas. O salão pequeno e notável, de belas mesas de madeira de reaproveitamento e almofadas coloridas de tecido feito com reciclagem de garrafas pet, passou a receber recentemente pratos de inspiração e ingredientes amazônicos, como o palmito pupunha grelhado com refogado colombiano de tomates e cebolas e molho de pimentas de cheiro e cumari do Pará (R$ 56,00). De entrada, o pastel chinês também é novidade, recheado com cogumelos shiitake, orelha de pau e portobello, gengibre, nirá e bifun (R$ 48,00, duas unidades). Entre vinhos e drinques autorais, a deliciosa Pi Kombucha vem da torneira (R$ 18,00, 150 mililitros), em sabores como alfazema. Ao final, a estrela é o brownie com calda de chocolate Sattva, sorvete Naveia de baunilha, nozes-pecã caramelizadas, calda toffee e banana brûlée (R$ 48,00). Uma festança no reino vegetal.

Informações checadas entre agosto e setembro de 2025.

• comer e beber 2021
• culinária vegana