Tacacá do Norte

Resenha por Paula Autran

Longe do risco de extinção, um pedaço da Amazônia fincado no Flamengo expandiu seu território há dois anos, mantendo-se firme, forte e frondoso. Desde então, além do popular balcão, inaugurado em 1973, que por décadas vem reunindo fãs da culinária paraense, o Tacacá do Norte ganhou um anexo gourmet. O salão proporciona todo o conforto para a degustação do açaí campeão, que chega em remessas diárias, de avião, diretamente da fonte.

Às opções doces, batidas em porções de 400ml, 600ml e 1 litro com açúcar, xarope de guaraná (entre R$ 30,00 e R$ 60,00) ou mel (entre R$ 43,00 e R$ 80,00), somaram-se comidinhas salgadas. Como na terrinha de origem, o creme arroxeado é servido em cumbucas com camarão seco (R$ 54,90), camarão-rosa na chapa (R$ 74,90), charque (R$ 51,90), filhote e pirarucu (R$ 64,90 cada uma).

Segundo o gerente Amaral Lopes Viana, o fruto da palmeira, de tom púrpura inconfundível que, mais do que tingir os dentes, carimba a alma, vem de algumas ilhas paraenses, consideradas as melhores regiões produtoras. “Aqui, descongelamos e batemos artesanalmente cada pedido”, diz. O tradicional puxadinho do Pará no Rio também conta com outros hits imperdíveis, como a unha de caranguejo (R$ 16,00 a unidade) e, como não podia deixar de ser, o típico tacacá (R$ 32,00).

Preços checados em outubro de 2023.

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