Participei hoje de manhã da limpeza simbólica do
Monumento a Estácio de Sá, iniciativa do
Comitê Rio450 e da
Secretaria de Conservação. A pirâmide em homenagem ao fundador é obra do arquiteto
Lucio Costa e foi inaugurada em 1973, mas a ideia de se fazer um memorial ao militar português data do
IV Centenário da cidade. Na ocasião,
Raul Mascarenhas e
Haroldo Barbosa fizeram um samba em homenagem ao aniversário da cidade, que inspirou a ideia. “
Procurei em toda a cidade/ por seu fundador/ onde estará?/ Cadê a estátua de Estácio de Sá? Cadê a estátua de Estácio de Sá?“, falavam assim no refrão. Por serem raríssimas as pinturas e ilustrações que o retratem, o fundador continuou sem a estátua, mas ganhou um monumento que guarda algumas curiosidades.
1) A base onde está instalada a pirâmide foi construída com pedras antigas, provenientes de demolições ocorridas ao longo dos anos 60
2) Um dos vértices da pirâmide aponta exatamente para o local de fundação da cidade, do outro lado da Baía de Guanabara, aos pés do Morro Cara de Cão
3) A porta de bronze do espaço de visitação, no subsolo, exibe reproduções do brasão de Estácio de Sá e de um mapa de 1574
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4) O monumento foi construído nas proximidades de onde teria acontecido a Batalha das Canoas, em 1566. Reza a lenda que São Sebastião apareceu em meio à fumaça causada por uma explosão acidental e ajudado os portugueses
5) O subsolo exibe uma réplica da lápide de Estácio de Sá, cujo original está na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca
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