Quem são as queens do Rio que estarão em Drag Race Brasil 2
Coluna entrevistou as três representantes com exclusividade que adiantam o que podemos esperar de suas participações no reality
Estreia nesta quinta (10) a segunda temporada de Drag Race Brasil. Das 10 participantes, 3 são do Rio de Janeiro e tentarão manter por aqui a coroa, já que a vencedora da primeira edição da franquia no Brasil teve como campeã a carioca Organzza.
Para conhecer um pouco mais das participantes e a expectativa para a participação de cada uma no reality que conquistou o mundo com a disputa entre drag queens, a VEJA RIO conversou com exclusividade com Poseidon, Chanel e Melina Blley.
+ Veja quem são as 10 participantes do Drag Race Brasil 2
Foi com quinze anos que Chanel se montou de drag pela primeira vez, para participar de um show de talentos do Colégio Pedro II de Niterói. A importância da instituição em sua vida foi tão grande que ela nos deu um spoiler: “Isso vai estar muito presente na temporada. É uma homenagem que queria fazer porque é ume espaço importante para minha existência. Sem ele a Chanel não existiria”.
A moradora de São Gonçalo aposta na presença no Drag Race Brasil para ampliar a sua visibilidade e conseguir mais recursos para executar seu trabalho. Chanel lembra que muitas pessoas não tem a mesma oportunidade dela de atravessar a ponte Rio-Niterói para conseguir participar das competições na capital.
Atenta a todas as franquias do reality, afirma, aos risos, que prefere aprender com os erros dos outros que com os próprios e avisa que sua participação levara para o público muito entretenimento. “Não tenho problema em aparecer feia, caricata. Meu compromisso final é com o telespectador. Podem ter certeza que mesmo nos piores momentos eu me certifico que o público esteja aproveitando, que seja entretenimento de qualidade”, avisa.
+ Gravadoras apostam em drag queens para seu casting
Apesar de ter várias amigas e até queens da sua família drag na primeira temporada do Drag Race Brasil, Melina Blley não se inscreveu para a estreia da franquia por ter acabado de perdes os avós. Agora, se sentindo mais pronta para encarar o desafio mandou a inscrição e já foi selecionada na primeira tentativa.
Fã do reality, afirma estar vivendo um sonho. “Eu estava lá para fazer acontecer, vivendo o meu sonho. Imagina a menininha vivendo o sonho, como se tivesse em um parque de diversões”, destaca sobre como será a sua participação no programa. E já comenta qual seria a sua próxima grande realização: “Espero estar em outro Drag Race com a RuPaul. Sendo avaliada pela mãezinha”.
Ela não se sente pressionada a manter a coroa no Rio de Janeiro, especialmente por não ter o hábito de se comparar com outras queens. “Não me coloco esse peso em comparação com outras pessoas. Sou virginiana, eu mesma me cobro”, finalizou.
+ A casa das queens de Drag Race no Rio
Prometendo entregar muita arte em sua participação na disputa – “Porque a arte salva vidas”, Poseidon lembra que apesar de ter se inscrito para a primeira temporada, percebe que tudo aconteceu no tempo certo. “Estava passando por problemas pessoais e achei que o Drag Race iria me salvar. Só que não, eu tinha que me salvar primeiro”, afirma.
Se preparando para o programa conversou em particular com cinco drag queens amigas que estavam na estreia da versão brasileira do reality e acredita que isso a ajudará muito na disputa pela coroa. Mas lembra que a competição será grande: “O prêmio é sobre seu talento. É quem corre mais rápido, quem consegue alcançar o topo mais rápido”.
Motivada por sua arte acredita que estar no Drag Race Brasil é uma forma de merecimento. “Eu vivo 100% da arte há 6 anos. Já me montava a mais tempo, mas esse período que trabalho na Pink Flamingo é o que formou a drag que sou hoje em dia”, explica. Atualmente afirma ser tão imersa na profissão que sua casa é repleta de perucas e roupas.





