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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Os erros e acertos de Quarteto Fantástico: Primeiros passos

Filme será lançado nesta quinta (24) nos cinemas de todo o Brasil

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Atualizado em 22 jul 2025, 17h50 - Publicado em 22 jul 2025, 17h45
Crítica Quarteto Fantástico: Primeiros Passos
Coluna assistiu o filme que estreia esta quinta (26) e destaca o que esperar da quarta versão cinematográfica da história em quadrinhos (Divulgação/Divulgação)
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Com estreia prevista para esta quinta (24) nos cinemas, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é a aposta da Disney para dar finalmente uma versão cinematográfica de sucesso a história em quadrinhos. Entre acertos e erros parece conseguir, ao menos de certa forma, atingir o objetivo.

Inspirado na década de seu lançamento (anos 60), o visual retrofuturista do longa é de cara um dos maiores acertos, embora lembre em grande parte o estilo que foi imortalizando por Os Jetsons. Outra “cópia” é o destaque para os conflitos mais humanos dos personagens, em uma espécie de resposta a inspiração de Os Incríveis. Afinal Brad Birt nunca escondeu que tinha o Quarteto Fantástico na cabeça quando criou o sucesso da Pixar.

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Ao recriar o início de tudo, como o próprio nome sugere, o filme já começa com o quarteto sendo famoso e salvando o mundo há quatro anos de vilões. Uma breve retrospectiva em formato de homenagem em um programa de TV remonta o passado para explicar a ligação entre os personagens e como adquiriram seus poderes. A cena seguinte com a descoberta da gravidez de Sue Storm já dá a deixa para o lado mais humano da nova versão, que se pega numa tentativa de causar emoção ao público (para mim sem eficiência) em detrimento as cenas de explosões e ação comuns ao gênero.

Claro que elas se fazem presentes, mas sem despertar grandes impactos como a tentativa fracassada de um discurso sobre a família que deveria levar o público as lágrimas no cinema (não chega nem perto). Aliás o lado piegas do filme mostra que a Disney está mesmo preocupada em ficar longe de polêmicas, bem diferente do recém lançado filme do Superman que leva para a telona uma série de críticas sociais. A agenda progressista do estúdio, que chegou até mesmo nas histórias de princesas, parece ter regredido por completo.

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Mas o novo filme serve entretenimento, bem ao estilo Sessão da Tarde (já deixo avisado). Não é preciso ser profundo conhecedor dos personagens ou ficar atento a detalhes intrigantes que muitas vezes só fazem sentido nos últimos filmes de super-heróis para quem é fã de carteirinha. Mas se não sufoca o espectador a ponto de ter que estudar a história antes ou depois de assistir para pegar todas as informações, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos também não entrega suspense e adrenalina que buscamos nesse tipo de filme. A não ser que você considere a quase morte da personagem de Vanessa Kirby algo tenso, mesmo sabendo que a continuação da franquia exige que ela esteja viva.

Por fim aviso: só fique até a primeira cena pós créditos, um spoiler do que virá em breve. A segunda, que acontece verdadeiramente ao término das letrinhas subindo, é apenas fofinha e não acrescenta nada.

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