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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Árvore centenária removida causa comoção em Ipanema. Veja vídeo!

“A remoção foi autorizada depois de avaliação técnica. A decisão levou em conta o risco de queda, a inclinação e falhas estruturais", diz a FPJ

Por Daniela
Atualizado em 10 nov 2025, 16h46 - Publicado em 10 nov 2025, 14h00
O antes e o depois da retirada da árvore
O antes e o depois da retirada da árvore  (Rejane Guerra e Arquivo Pessoal/Divulgação)
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A árvore antes de ser removida
A árvore antes de ser removida (Rejane Guerra/Arquivo pessoal)
Mais um ângulo da árvore em frente ao canteiro de obras
Mais um ângulo da árvore em frente ao canteiro de obras (Rejane Guerra/Arquivo pessoal)
Os troncos cortados
Os troncos cortados (Rejane Guerra/Arquivo pessoal)
Um tronco aparentemente saudável, mas segundo laudo de engenheiro florestal, a árvore estava condenada
Um tronco aparentemente saudável, mas segundo laudo de engenheiro florestal, a árvore estava condenada (./Arquivo pessoal)
A árvore ficava em frente a uma nova e gigantesca construção
A árvore ficava em frente a uma nova e gigantesca construção (./Arquivo pessoal)
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Desde domingo (09/11), boa parte dos moradores de Ipanema está praticamente de luto. Foi retirada uma monguba — espécie comum no Rio — na esquina da Visconde de Pirajá com Garcia d’Ávila, exatamente em frente a um canteiro de obras onde será construído um prédio corporativo do Opportunity, no terreno das antigas lojas HStern e Sauer.

Segundo a professora Vera Lúcia Alves, moradora do bairro, quem passa por ali fica revoltado. “Os idosos costumavam esperar o sinal abrir na sombra da árvore, que estava saudável. Deveriam ao menos colocar uma placa explicando o motivo da retirada”, diz ela.

“Tinha raízes firmes, copa generosa e prestava serviços gratuitos de sombra. Deixa órfãos pássaros, pedestres e lembranças. A causa da morte ainda é incerta: acidente de poda, infarto urbano ou reação alérgica ao progresso? Em frente ao local do corte, cresce uma obra”, ironizou o jornalista Marcelo Isaack, consultor do perfil Pira Já.

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A coluna ouviu o presidente da Fundação Parques e Jardins, Ricardo Pinheiro: “A remoção foi autorizada depois de avaliação técnica. A decisão levou em conta o risco de queda, a inclinação e a presença de falhas estruturais generalizadas no tronco e na copa, além de rachaduras e início de fungos que comprometiam a estabilidade. A solicitação inicial era de poda, mas diante das condições observadas, constatou-se a necessidade de remoção completa, por segurança. Foi solicitado o replantio de uma nova árvore no mesmo local.”

No laudo assinado em setembro pelo engenheiro florestal Claudio Alexandre de Aquino Santana, a monguba apresentava “copa desequilibrada, conflito com o empreendimento e o semáforo”, e recomendava-se apenas a redução do tamanho e o corte de galhos.

O laudo feito ainda em setembro pela FPJ
O laudo feito ainda em setembro pela FPJ (./Divulgação)
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O laudo da FPJ de 05 de novembro (./Divulgação)

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