Um personagem carioca na Copa de 1990 – Romário
Romário é um dos jogadores mais “cariocas” entre os grandes nomes do futebol brasileiro. Defendeu as camisas de Vasco, Flamengo e Fluminense, e tem seu lugar no panteão dos maiores ídolos do futebol brasileiro de todos os tempos muito pela participação quase messiânica na classificação da Seleção para a Copa de 1994 e nas atuações […]

Romário é um dos jogadores mais “cariocas” entre os grandes nomes do futebol brasileiro. Defendeu as camisas de Vasco, Flamengo e Fluminense, e tem seu lugar no panteão dos maiores ídolos do futebol brasileiro de todos os tempos muito pela participação quase messiânica na classificação da Seleção para a Copa de 1994 e nas atuações na Copa dos Estados Unido. Mas se não fosse 1994, a relação entre Romário e Copa do Mundo seria catastrófica. O Baixinho não foi à Copa de 1998, cortado por contusão quando jurava que se recuperaria a tempo de participar, nem à de 2002, preterido por Felipão, preocupado não só em formar um elenco forte, mas também uma “família” unida, além de praticamente não ter jogado em 1990.
A relação de Romário com a Seleção começou no final dos anos 80, e teve seu primeiro grande momento na Copa América de 1989, quando Romário comandou a reação do time dentro da competição e marcou o gol do título. Após a conquista da Copa América a Seleção partiu para as Eliminatórias tentando mesclar o novo esquema de Lazaroni de três zagueiros e o ataque Romário e Bebeto, que havia brilhado na Copa América, com a inclusão de Careca, então mais prestigiado jogador brasileiro, mas Romário acabou não ficando disponível, simplificando o 3-5-2 de Lazaroni com Bebeto e Careca no ataque.
Nas Eliminatórias os três craques jogaram juntos na estreia contra a Venezuela, adversário que não chegava a representar uma ameaça ao esquema. No segundo jogo, contra o Chile em Santiago, Romário foi expulso, junto com um chileno, com 1 minuto de jogo e por conta de suspensão ficou fora dos dois jogos de volta.
Em março de 1990 Romário sofreu uma fratura que o impediu de chegar à Copa na plenitude de sua forma. Jogou apenas 45 minutos, o 1º tempo do último jogo da 1ª fase, contra a Escócia, quando o Brasil já estava classificado e o Baixinho jogou mais para ganhar ritmo. A Seleção foi eliminada na fase seguinte, oitavas de final, contra a Argentina, e Romário teve de esperar mais quatro anos para ser feliz em uma Copa do Mundo.

Romário só esteve em campo por 45 minutos na Copa de 1990, tempo que não foi suficiente para fazer nada relevante