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Bolacha, chinelo, SP… Revista inglesa dá dicas para ‘irritar’ cariocas

O prestigiado guia afirma que as informações podem ser usadas justamente para evitar possíveis tretas com os moradores durante o G20

Por Da Redação
Atualizado em 18 nov 2024, 16h19 - Publicado em 18 nov 2024, 16h12
praia de ipanema, com alguns surfistas no mar e o morro dois irmãos ao fundo
Praia de Ipanema: alguns cariocas podem dar um mergulho antes ou depois do trabalho, mas o privilégio pode irritar os 'gringos' (Marcos Paulo Prado/Unsplash/Reprodução)
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Como irritar um carioca. Essa sugestiva frase é o título de um texto bem-humorado, publicado em maio na revista londrina Time Out, já que muitos cidadãos britânicos fariam as malas para vir à Cidade Maravilhosa participar não só da reunião da cúpula do G20, mas de diversos eventos paralelos que acontecem na Cidade Maravilhosa.

O prestigiado guia turístico e cultural afirma que as dicas podem ser usadas justamente para evitar possíveis tretas com os moradores, mas que a escolha por paz e amor ou cara feia – e até alguma eventual discussão – cabe ao visitante.

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A polêmica lista começa com menção ao tempo – no caso, a previsão do tempo. Segundo a Time Out, cariocas se irritam com dias nublados (Adriana Calcanhotto já canta isso há três décadas), especialmente no sábado e no domingo que vêm logo depois de uma semana de sol.

Em seguida, fala-se sobre a suposta superioridade de São Paulo – e como isso se transforma num debate sem fim. Também em relação à hegemonia paulista – e paulistana – a lista afirma que não se deve chamar biscoito de bolacha, como é característico em São Paulo.

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Outro ponto é sobre sugerir programas em bairros – ou numa Zona – distantes, porque os “cariocas são territorialistas”, segundo a lista.

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A violência também aparece na lista, que afirma que os moradores do Rio não gostam de críticas em relação ao perigo nas vias. Afinal, qual metrópole é 100% segura?

Dizer que o carioca não gosta de trabalhar também suscita grandes discussões, segundo a Time Out, já que pode-se muito bem dar um mergulho no mar após o expediente.

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Outra parte sensível: os tão amados chinelos, que aparecem nos pés dos locais em bares, restaurantes, shoppings… E ninguém pode criticá-los por isso.

E, para terminar, o mais importante: ninguém além do próprio carioca pode falar mal da cidade. Afinal, o Rio de Janeiro segue sendo o purgatório da beleza e o do caos. Todos concordam?

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