Projeto Madrugada no Centro encerra sua 3ª edição com festas em janeiro
Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes
Por Heloiza Gomes
1 jan 2016, 00h00 • Atualizado em 2 jun 2017, 12h17
Festa Manie Dansante, na Madrugada no Centro (Reprodução/Facebook/)
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Som na madrugada
A terceira edição da Madrugada no Centro, promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), começa a se despedir. No próximo dia 9, a quinta festa (das seis programadas) acontece na área externa do espaço. Das 23 às 4 horas, o público curte, gratuitamente, várias atrações musicais, com DJs e artistas convidados, como Marcelinho da Lua e Pedro Luís. E a última já tem data marcada. Será no dia 30 e apresentará a cena eletrônica de Berlim (Alemanha), por meio da performance do DJ alemão Jan Brauer, integrante do coletivo Brandt Brauer Frick. O evento será uma “entrada” para a programação especial que o CCBB prepara, com exposição e uma mostra de cinema sobre Berlim.
No próximo dia 9 será realizado mais um Tour Império Musical, que ocorre uma vez por mês. O projeto une história, gastronomia, música e teatro, levando os cariocas a conhecer mais as suas raízes. A viagem ao passado começa, às 9 horas, com café da manhã na tradicional Confeitaria Colombo, no Centro. Depois, no Espaço Memória (sala reservada dentro da confeitaria), o público assiste a um espetáculo de teatro e música, em que a história do Império é contada. Em seguida, acontece visita guiada pelo centro da cidade, passando por pontos como Beco do Barbeiro e Arco do Teles.
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Tour Império Musical ()
De calçada a joias
Quando Burle Marx (1909-1994) desenhou o calçadão de Copacabana, não imaginava que os mosaicos inspirariam outros criadores. Mas foi o que aconteceu. As cariocas Lola Vaz e Nathalie Kuperman, designers de joias, acabam de lançar uma coleção com pedras portuguesas. São brincos, colares e pulseiras que trazem o material lapidado. Segundo a dupla, o uso da pedra remete ao conceito de ter um chão, uma raiz, uma terra. “Interessa-nos a ideia de dar novo significado a um objeto que já é tão familiar aos nossos olhos. Ao lapidarmos a pedra portuguesa e a usarmos junto ao ouro ou à prata, nós a colocamos em um novo lugar, o de joia”, diz Lola.
Peça das designers Lola Vaz e Nathalie Kuperman ()
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Todo dia era dia de índio
Desde criança o jornalista Rafael Freitas da Silva se perguntava como havia sido a cidade antes de os portugueses aqui aportarem. A curiosidade o fez mergulhar em extensa pesquisa, cujo resultado é o livro O Rio Antes do Rio (Babilonia Cultura Editorial). A obra revela a vida dos índios na chamada Guanabara Tupinambá e traça um panorama sobre o nome das aldeias. Com 432 páginas, o volume tem 115 imagens, entre mapas e ilustrações de rituais indígenas. “Do ponto de vista cultural, podemos falar em várias características herdadas dos povos nativos. Adoramos tomar banho, nós nos balançamos em redes, gostamos de nos pintar e nos fantasiar, coisas que os índios também faziam”, compara Rafael, produtor do Esporte Espetacular (TV Globo).
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