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Proibição de celulares ajuda a reduzir cyberbullying, aponta secretaria

Dados da SME mostram que, em escolas onde o uso de celulares é proibido, as chances de alunos do 9º ano alcançarem um nível adequado em matemática subiram 53%

Por Da Redação
Atualizado em 31 out 2024, 17h28 - Publicado em 31 out 2024, 12h25
escola-municipal
Escola Municipal: celulares proibidos (Wikipedia/Reprodução)
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As escolas públicas do país estão prestes a seguir o exemplo do município do Rio de Janeiro, que proibiu o uso do celular nos colégios que pertencem à rede da prefeitura após uma consulta pública na qual 83% da população afirmou concordar com as restrições.

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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que proíbe o uso de eletrônicos dentro e fora da sala de aula, do ensino infantil ao médio. A proposta, agora, segue para a Comissão de Constituição e Justiça, que vai analisar a matéria antes da votação em plenário.

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Após a proibição, a Secretaria Municipal de Educação realizou uma pesquisa nas escolas e apontou ganhos em relação à concentração, participação em aulas e desempenho dos alunos.

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Dados da secretaria mostram que, em escolas onde o uso de celulares é proibido, as chances de alunos do 9º ano alcançarem um nível adequado em matemática subiram 53%. Outro impacto positivo foi uma notável redução de casos de cyberbullying, de acordo com relatos dos professores da rede.

“O estudo utilizou os resultados das avaliações bimestrais dos nossos alunos e também pesquisas que fizemos com os diretores das escolas. Quanto mais adiantada a série escolar, maior o hábito do uso de celulares entre crianças e adolescentes. Por isso, o recorte dos 8º e 9º anos é fundamental para entender as mudanças de comportamento, já que a maioria desses alunos têm acesso aos aparelhos. Nosso intuito é de que a conexão do aluno seja com a escola, com os amigos, com os professores, e não com o celular”, explica o Secretário de Educação Renan Ferreirinha.

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Antes da proibição, em 95% das escolas, o uso do celular em sala de aula e nos intervalos era comum. Em apenas um semestre, 62% das unidades aderiram plenamente à nova regra, enquanto 38% ainda enfrentam dificuldades para adaptação.

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