Como será o Parque das Aves de Miguel Pereira, santuário da vida silvestre
Depois dos dinos, cidade abre espaço para 200 espécies de pássaros, com berçários, borboletário, fazendinha e restaurante, além de centro de reabilitação
Depois do sucesso da Terra dos Dinos, que vem atraindo hordas de turistas para Miguel Pereira, até o fim deste ano a cidade do Centro Sul Fluminense vai dar um espaço especial para outros animais, estes longe da extinção. Lá será aberto o Parque das Aves, primeiro espaço de soltura do estado. Com mais de 90% de obras concluídas, a unidade tem 31 mil metros quadrados e será destinada também à reabilitação de animais silvestres resgatados na Mata Atlântica. O novo parque contará com mais de 200 espécies, como corujas, papagaios, tucanos e garças.
+ Como será a reforma do Theatro Municipal, sob investimento de 11 milhões
“O Parque das Aves será um grande espaço para preservar a fauna fluminense. Além do resgate de animais, vamos garantir aos visitantes uma experiência única, com contato próximo às aves, em um espaço imersivo e lúcido. O local terá ainda sala de estudos, berçários de animais, borboletário, fazendinha, restaurante e loja temática“, detalhou um dos idealizadores do projeto, o prefeito de Miguel Pereira, André Português. O local está sendo construído pela prefeitura da cidade, em parceria com o governo do estado, por meio do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), além da iniciativa privada.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Quando a ave for resgatada e estiver apta a ser reintroduzida na natureza, a soltura será imediata. Caso contrário, o processo poderá ser gradativo, com o pássaro passando por uma aclimatação, para depois ser libertado pelos profissionais do Parque das Aves. Os animais necessitados de algum tipo de tratamento ou impossibilitados de retornar à natureza ficarão no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, onde passarão por triagem, identificação, marcação e reabilitação.
