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As medidas do Rock in Rio para reduzir 14 toneladas de lixo plástico

A expectativa do festival é chegar ao ano de 2030 com lixo zero em relação à reciclagem

Por Redação
19 ago 2024, 12h44
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Cidade do Rock: energia solar e palcos recicláveis (Rock in Rio/Divulgação)
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A mudança na produção dos copos, que passarão a ser retornáveis, é uma das novidades que os fãs encontrarão no Rock in Rio, que na edição de 2024 celebra 40 anos do megafestival. A ideia dos copos retornáveis tem como objetivo reduzir a produção de 14 toneladas de lixo plástico.

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A preocupação com a redução do impacto ambiental é crescente entre os organizadores, e inclui também aspectos como a estrutura do palco feita de material reciclado e reciclável. Na Cidade do Rock, durante os sete dias de atividades, o lixo será separado e encaminhado para cooperativas de catadores, com o excedente destinado à Comlurb. Materiais como as lonas das tendas vão virar produtos a exemplo de bolsas.

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“Os copos não poderão ser muito bonitos, se não a pessoa vai querer fazer torre de copo, você acha que ela vai usar uma unidade, mas usa 40. Por outro lado, se você faz um copo feio, a pessoa joga fora. Dá trabalho encontrar o ponto em que a marca queira ter o nome no produto, que não pode ser um objeto de desejo e consumo descontrolado“, afirmou, ao jornal Extra, Letícia Moniz Freire, gerente de sustentabilidade operacional da empresa Rock World.

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Vai funcionar assim: as diferentes bebidas serão vendidas em copos específicos, e na segunda compra, ao levar o copo do mesmo produto, o consumidor ganha R$ 4,00 de desconto. Em relação à água mineral, disponível também em bebedores espalhados pela Cidade do Rock, o copo usado vai ser trocado por um limpo e já abastecido.

Como na edição de 2022, o Rock In Rio vai contratar a Associação Nacional de Catadores (ANCAT) para fazer a separação dos resíduos. Além da renda da venda do material separado, os profissionais recebem treinamento e diárias. Na edição passada, 250 toneladas de resíduo foram para reciclagem, o que representa 75% do total. A expectativa é aumentar esse percentual e reduzir ao máximo o restante destinado aos aterros sanitários. A Rock World tem como meta o lixo zero em 2030.

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Os alimentos que sobram ainda são um desafio. Mesmo em condições de serem consumidos, vão para compostagem. Em Portugal, os excedentes do megaevento são doados para a população, o que por aqui é inviabilizado pela legislação brasileira, que estabelece parâmetros sanitários mais rígidos. Sobre a energia, o festival terá 43 postes de painéis fotovoltaicos, da Cidade do Rock com energia renovável, mas os palcos principais continuam abastecidos por geradores.

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