Lixo de maratona detona guerra entre corredores e surfistas

Excesso de tampinhas na Reserva indispôs atletas da prancha com fundistas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jun 2018, 19h59 - Publicado em 6 jun 2018, 19h55
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(Maratona do Rio/Facebook)

Realizada no último domingo (03), a Maratona do Rio colocou corredores e surfistas em pé de guerra. O motivo da briga foi o lixo acima da média gerado pelo evento, que tornou a tarefa de percorrer o mar de prancha ainda mais difícil – justamente na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho).

Em nota publicada em seu perfil do Facebook, a Maratona do Rio explicou que, com a greve dos caminhoneiros, a organização do evento teve de substituir os tradicionais copinhos distribuídos aos atletas por garrafas plásticas. Com a mudança, muitas tampinhas descartadas pelos corredores no acostamento do percurso não foram recolhidas. O problema foi especialmente percebido na área da Reserva, no Recreio. Isso gerou o incômodo dos surfistas, que reclamaram para as redes sociais.

Filho do veterano dos mares Rico, Eric de Souza foi um dos que se manifestou. Ele postou em seu perfil no Instagram uma foto com uma garrafa d’água, mais de 15 tampinhas de garrafa e vários sachês consumidos pelos corredores. A imagem veio acompanhada de um texto no qual reclama da situação. Sobrou até para marcas como Nike e Reserva. “Essas marcas estão apoiando esses vândalos criminosos que espalham detritos plásticos, tóxicos, mortais a animais e que demoram pelo menos 400 anos para se deteriorar”, escreveu ele. A postagem recebeu 988 curtidas.

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Para tentar resolver o imbróglio, a Dream Factory, – empresa responsável pela organização da Maratona – já se reuniu com surfistas e providenciou nova limpeza da Reserva e outras áreas afetadas. Além disso, prometeu dar maior atenção ao lixo gerado pela corrida em 2019. “Em 16 edições da prova, está foi a primeira vez que aconteceu caso desse tipo”, afirmaram os organizadores, que pediram desculpas pelo transtorno. Resta saber se a convivência entre corredores e surfistas nas praias cariocas vai continuar a mesma depois do mal-limpo episódio.

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