O que se sabe sobre caso de homem que morreu ao saltar de speedfly no Rio
Parentes de José de Alencar Lima Junior dizem que ele era instrutor de paraquedismo experiente; polícia vai periciar equipamento do piloto
A Polícia Civil vai periciar o equipamento utilizado pelo piloto de speedfly José de Alencar Lima Junior, que morreu neste domingo (3), ao saltar na Pedra Bonita, em São Conrado. José de Alencar, de 49 anos, despencou de uma altura de cerca de 250 metros após o parapente não abrir corretamente. O acidente aconteceu por volta das 10h da manhã, mas o corpo do esportista só foi encontrado por volta das 13h53, depois de buscas dos bombeiros de São Conrado, Alto da Boavista, Lagoa e Humaitá. Parentes consideram o ocorrido como um acidente. O caso é investigado pela 15ª DP (Gávea).
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José de Alencar chegou sozinho, deixou a motocicleta em um estacionamento do Parque Nacional e subiu a pé até a Pedra Bonita. Imagens feitas por pessoas que estavam no local mostram o momento em que o instrutor fazia os últimos ajustes no equipamento. Em seguida, ele corre, se desequilibra, e o objeto não abre. O homem cai do penhasco e desaparece em meio à mata. Em nota, o Clube São Conrado de Voo Livre – que se dedica apenas à prática das modalidades de Asa Delta e Parapente há 50 anos e “lamenta profundamente o ocorrido” – informou que a modalidade de voo speed flying “não é praticada na rampa de Voo Livre”, administrada pela instituição, sendo uma “prática clandestina e que não é fiscalizada pela Confederação Brasileira de Voo Livre e órgãos competentes”.
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Ouvida pelo portal G1, uma cunhada de José de Alencar que preferiu não se identificar disse que ele era instrutor de paraquedismo e dividia a vida entre o Brasil e a Alemanha. Segundo ela, ele havia acabado de chegar da Europa para uma temporada por aqui. “Não fazemos ideia do que possa ter acontecido. Mas ele era era um profissional de paraquedismo há muitos anos. Ele era experiente. O que aconteceu foi um acidente”, disse a mulher. O instrutor de voo deixa mãe e esposa.