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Como será a investigação sobre lavagem de dinheiro das milícias do Rio

Grupo de trabalho anunciado pelo governador, com Ministério da Justiça e Segurança Pública, terá membros de instituições de segurança e controle financeiro

Por Da Redação
25 out 2023, 13h12
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Claudio Castro: governador espera renegociar dívidas com a União (./Divulgação)
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O governador do Rio, Cláudio Castro, anunciou nesta terça (24) a criação de um grupo de trabalho conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para investigar a lavagem de dinheiro das organizações criminosas que atuam no estado. O anúncio foi feito após reunião com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, no Palácio Guanabara, dentro do processo de integração entre os governos federal e estadual para combater milícias e facções do tráfico. Segundo Castro, o GT terá a participação de representantes de instituições de segurança e controle financeiro, como a Fazenda Estadual, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre outros.

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“Hoje, tratamos a integração entre as polícias Federal e Civil na questão da lavagem de dinheiro, que é outro ponto importantíssimo para que a gente possa asfixiar financeiramente essas máfias. Semana que vem esse grupo de trabalho já deve estar instituído e começando a funcionar dando continuidade a um trabalho que já vinha sendo desenvolvido. Queremos dar um resultado perene, que funcione, que asfixie essas máfias e permita dar uma vida melhor para nosso povo”, disse o governador.

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Antes do anúncio, Capelli já tinha falado que a criação da força-tarefa para “seguir o dinheiro do crime” tinha sido sugerida por Castro. Na manhã desta terça (24), o governador  defendeu penas mais severas para o que chamou de crimes de terrorismo, como ataques a transportes públicos a exemplo do que ocorreu na última segunda (22). “Ou a gente endurece a legislação ou se transforma nessa mistura de México com Colômbia”, afirmou. Sobre a necessidade da intervenção federal, o governador afirmou não ver necessidade e que o momento sugere integração.

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