Milhares de bichos de luz invadem Rio e Niterói, assustando moradores
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a impressionante revoada, em bairros como Catete, Laranjeiras e Copacabana, além de algumas áres em Niterói
Bastou o calor se apresentar no curto veranico que eles já deram o ar da graça. Milhares de insetos invadiram a cidade desde sexta (22), quando começaram a ser vistos em bairros como Catete, Flamengo e Humaitá.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
Tratam-se de cupins, que não transmitem doenças, mas perdem as asas e se alojam em móveis e estruturas de madeira, podendo causar prejuízos.
Nas redes sociais, vários vídeos mostram o acumulo dos bichos, que se movimentam de forma impressionante. Outro local afetado foi o Centro, no sábado (23): durante o show de Marcelo D2 na Ocupação Iboru, um refletor teve que ser desligado e o públci cantou no escuro.
Segundo o biólogo Bruno Meurer, em entrevista para o jornal O Globo, a alta nas temperaturas foi responsável pelas revoadas.
+ Biólogo Mario Moscatelli será homenageado no festival Filmambiente
“Os cupins ficam bem ativos quando esquenta, principalmente porque é o período em que tentam se reproduzir. Eles buscam áreas que não são naturais para fechar o ciclo de reprodução. Se estivessem em um ambiente mais preservado, provavelmente ficariam na floresta”, explicou o especialista.
Para se proteger, a melhor forma é apagar luzes internas e externas, já que eles são atraídos pela luminosidade. Produtos específicos podem prevenir o mobiliário. Manter a casa limpa, sem restos de madeira expostos, também ajuda a reduzir a invasão.
“Eles estão penas buscando por áreas adequadas para concluir seu ciclo de vida”, conclui Meurer.





