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Após sensação térmica de 44 graus, como fica o tempo no Rio de Janeiro

Tempo deverá permanecer firme no fim de semana. Com registro de 20.030 resgates nas praias do Rio, bombeiros alertam sobre cuidados ao curtir a praia

Por Redação
10 nov 2023, 13h51
Praia de Ipanema com alguns banhistas espalhados
Vai dar praia: calor atrai cariocas e turistas para a orla, mas é necessário tomar cuidado com as recomendações de segurança (J. Balla/Unsplash/Reprodução)
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O calor intenso fez os cariocas suarem nesta quinta (9), que registrou a maior temperatura de novembro. Os termômetros marcaram 40ºC em Guaratiba, na Zona Oeste, com sensação térmica de 44ºC. O recorde ocorreu dois dias após o registro da menor temperatura deste mês, de 14,2ºC, no Alto da Boa Vista. 

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A diferença entre a temperatura máxima e a mínima registrada na cidade nesta quinta foi de quase 22 graus. Para o fim de semana, a previsão ainda é de altas temperaturas e considerável amplitude térmica, de acordo com o Alerta Rio.

No sábado (11), os termômetros podem marcar 37ºC de máxima e 18ºC de mínima. Já no domingo (12), as temperaturas devem oscilar entre 38ºC e 20ºC. E vai dar praia: o tempo deverá permanecer firme nos dois dias, sem previsão de chuva.

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Na segunda (13), áreas de instabilidade podem causar pancadas rápidas de chuva a partir do fim da tarde. Os termômetros poderão marcar entre 38ºC e 21ºC.

Salvamentos nas praias

Com o aumento nas temperaturas na cidade, as praias cariocas se tornam ainda mais convidativas. No entanto, é necessário ter cuidado para aproveitar um dia à beira-mar com segurança. Até esta quarta (8), o Corpo de Bombeiros resgatou 20.030 pessoas nas praias do estado, uma média de 64 salvamentos por dia. O número é 43% maior em relação ao mesmo período de 2022 e já supera todos os registros do último ano.

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Uma das vítimas nesta semana foi o estudante Leonardo Tavares da Silva, de 16 anos, arrastado pelo mar em Ipanema em um dia de furiosa ressaca. O Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros de Copacabana, que também atua no local onde o jovem se afogou, registrou o maior número de salvamentos este ano, de 5.800.

Os bombeiros advertem que os banhistas devem respeitar a sinalização de bandeiras: caso seja vermelha, não entre no mar. Se houver ressaca, o ideal é também evitar permanecer na areia. Segundo os bombeiros, 80% dos afogamentos no Rio ocorrem porque banhistas foram surpreendidos por correntes de retorno, fixas ou momentâneas.

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Nesses casos, é recomendado nadar para o lado em vez de ir em direção à areia. Quem não possui habilidade para nadar pode apenas flutuar e acenar com os braços para receber o socorro dos guarda-vidas.

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