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Covid: Anvisa aprova registro da vacina de Oxford produzida pela Fiocruz

Além disso, o medicamento Remdesivir tem registro aprovado para tratamento em hospitais

Por Agência Brasil
Atualizado em 12 mar 2021, 20h24 - Publicado em 12 mar 2021, 12h05
Vacinação
Vacina: XBB, que abrange novas cepas da covid-19, está sendo aplicada no Rio (Tânia Rego/Agência Brasil)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta (12), a aprovação do primeiro medicamento com indicação em bula para tratamento de pacientes infectados pela Covid-19, o antiviral Remdesivir.

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A mesma medicação, da biofarmacêutica americana Gilead Sciences, também foi aprovada no ano passado para uso como medicamento oficial para o tratamento da Covid-19 pela Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano equivalente à Anvisa.

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No anúncio, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência, Gustavo Mendes, disse que a Anvisa também concedeu o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford, que já tinha autorização para uso emergencial no país, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O primeiro imunizante a obter o registro definitivo no Brasil foi o da Pfizer.

Com a liberação, a vacina do consórcio AstraZeneca/Oxford terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A autorização permite que a vacina seja aplicada em maiores de idade.

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Desenvolvimento de vacinas
Para ser aprovada, a vacina precisa passar por estágios de desenvolvimento. O estágio inicial é feio em laboratório, com análise do vírus e de moléculas para definição da melhor composição do produto, explica a Anvisa.

Depois, a vacina é testada em animais, que são expostos ao agente causador da doença. Na etapa de estudos clínicos com três fases, são feitos testes em humanos desde que se tenha dados preliminares de segurança e possível eficácia.

Para liberar o registro do imunizante, técnicos especializados da Anvisa revisam todos os documentos para validar a segurança da vacina.

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