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Karol Conká, terror dos bastidores: ‘Acabou com minha raça’, diz produtor

Cantora ignora fãs e costuma dar trabalho antes, durante e depois de seus shows; 'Ela acabou com a minha raça', diz produtor que a contratou em 2016

Por Da Redação
23 fev 2021, 12h59
Mulher negra com tranças na altura dos ombros usando óculos modelo gatinho encara a câmera com expressão séria
Karol Conká: produtor relata descaso com fãs, grosseria com funcionários e a apropriação de comes e bebes que exige ter á disposição no camarim; 'Não é ilegal, mas é feio demais fazer isso', diz  (TV Globo/Reprodução)
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Em pouco menos de um mês, a cantora Karol Conká conseguiu bater um recorde nesta edição do Big Brother: depois de apresentar ao Brasil um variado repertório de preconceitos e de comentários com requintes de crueldade que chegaram a levar às lágrimas pelo menos quatro participantes – “Ele tem mau hálito por ruindade”, disse, apontando com o queixo para Lucas Penteado, que não aguentou o tranco e pediu para sair ainda na primeira semana -, a rapper vem sendo acusada formalmente de xenofobia, discriminação religiosa e até de relativizar um caso de assédio sexual relatado por Juliette, uma de suas companheiras de confinamento.

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Condutas moralmente questionáveis e pequenas maldades vêm sendo praticadas pela cantora quase diariamente no reality – e isso não surpreende quem já teve algum contato profissional com Karol, que deve ser eliminada nesta terça (23), com índice de rejeição acima de 95%. “Ela acabou com a minha raça”, diz o produtor de eventos Guilherme Zattar, que a contratou para o seu primeiro show solo no Rio, em 2016, na Zona Portuária.

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Ele diz que Karol foi totalmente intransigente ao exigir que levassem comida ao seu quarto num horário em que a cozinha do hotel em que estava hospedada já estava fechada. “Não adiantou oferecer delivery de qualquer outro restaurante. Podia ser qualquer um, bastava escolher. Mas ela ameaçou não se apresentar se não comesse a comida do hotel”, conta. O hotel em questão (Novo Mundo, no Flamengo) diga-se de passagem, não tem qualquer tradição gastronômica – “Ela só queria infernizar mesmo e fez questão que eu saísse da montagem do show para ir lá fazer o pedido. Só pude ir embora depois que o prato chegou. É uma pessoa muito difícil, do mal”.

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Boa parte do público carioca teve seu primeiro contato com Karol nas boates LGBT da Zona Portuária, porta de entrada da rapper no circuito de shows fora das casas mainstream da cidade. Foi numa dessas boates que Karol deixou a ver navios um grupo de fãs que havia desembolsado uma quantia além do valor do ingresso para conhecê-la pessoalmente – o famoso “meet and greet”, encontro pago no camarim, com direito a fotos e autógrafos, bastante comum nos bastidores do showbizz. “Ela simplesmente não quis recebê-los, mesmo sabendo que eles pagaram para isso”, conta um produtor que prefere não se identificar. “Se recusou”, enfatiza.

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Ao invés de receber os fãs, como estava no contrato, Karol fez uma festa no camarim e foi embora depois do horário marcado para o motorista levá-la de volta ao hotel – o que gerou uma multa a ser paga pela produção. A cantora ainda teria levado consigo belisquetes e garrafas de bebida que havia exigido ter à sua  disposição no camarim – o que não é ilegal, mas não costuma ser uma atitude da qual artistas costumam se orgulhar. “Não é à toa que os contratantes têm ranço dela”, diz o produtor. VEJA RIO enviou uma mensagem aos administradores das redes sociais de Karol pedindo um posicionamento sobre o que foi relatado e aguarda resposta.

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