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Washington Olivetto: 6 propagandas icônicas criadas pelo publicitário

Um dos profissionais de sua área mais premiados de todos os tempos, ele morreu neste domingo (13), aos 73 anos, em decorrência de uma pneumonia

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 out 2024, 17h18 - Publicado em 14 out 2024, 17h16
Washington-Olivetto
Washington Olivetto: publicitário foi um dos mais premiados do mundo (Miro/Divulgação)
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Morto neste domingo (13), aos 73 anos, em decorrência de uma pneumonia, no hospital Copa Star, Washington Olivetto foi um dos publicitários mais premiados de todos os tempos, tendo conquistado mais de 50 troféus no Festival de Publicidade de Cannes.

Olivetto nasceu em São Paulo, em 29 de setembro de 1951. Filho de um vendedor, ele se interessou pela publicidade logo no começo da juventude e cursou Publicidade e Propaganda na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), mas não chegou a concluir o curso.

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Mesmo, começou a trabalhar na área ainda bem jovem, aos 18 anos, em 1969, quando foi contratado como redator na agência Lince Propaganda. Lá, com poucos meses de trabalhos, criou um de seus comerciais mais marcantes, O Pingo, para a marca de torneiras Deca, que em 1971 lhe rendeu seu primeiro prêmio: o Leão de Bronze no Festival de Publicidade de Cannes.

Amigo de Jorge Ben Jor, ele foi um dos fundadores da agência de publicidade W/Brasil, homenageada pela música homônima — que, aliás, foi um marco em termos de popularidade na carreira do artista. Olivetto também foi citado na música Engenho de Dentro, de Ben Jor.

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Entre suas campanhas mais marcantes, estão Meu Primeiro Sutiã, para a Valisère; a série de propagandas da esponja de aço Bombril, todas estreladas pelo ator Carlos Alberto Bonetti Moreno, que ficou conhecido como “Garoto Bombril”, e a da marca de eletrodomésticos que rendeu a expressão “não é uma Brastemp”.

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Veja seis de suas campanhas mais marcantes:

Meu Primeiro Sutiã

Uma das propagandas mais lembradas é Primeiro Sutiã, feita para a marca Valisère. No filme, uma adolescente está se sentindo diferente das colegas por não usar a peça, até que ganha uma (sua primeira) e fica encantada.

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Hitler

O comercial de 1989, feito para a Folha de S. Paulo, traz uma série de elogios a um chefe de estado, enquanto a câmera vai se afastando, até mostrar a figura de Hitler, enquanto o locutor diz a frase: “É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.”

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O Pingo

Criado quando ele trabalhava na Lince Propaganda, a primeira agência em que trabalhou, o filme mostra uma torneira fica pingando água por 21 segundos, até que um locutor anuncia que a marca Deca está lançando uma torneira com um mecanismo de vedação, e diz: “Por isso, se a sua torneira Deca estiver vazando, é porque você simplesmente esqueceu de fechar.” Este comercial rendeu Olivetto seu primeiro prêmio: o Leão de Bronze no Festival de Publicidade de Cannes.

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Homem de 40 Anos

Em 1974, Olivetto trouxe o primeiro prêmio Leão de Ouro para o Brasil no Festival de Publicidade de Cannes, com esse comercial. Na produção, fotos de homens famosos que só fizeram sucesso depois dos 40 anos, como Mahatma Ghandi, Jorge Amado, Louis Armstrong, Frank Sinatra e Einstein vão sendo mostradas enquanto o narrador fala que a exigência de idade máxima deveria ser retirada dos anúncios de emprego e que todos esses homens fizeram sucesso bem depois dos 40 anos.

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Garoto Bombril

 

Em 1978, com 27 anos, Washington Olivetto criou um dos personagens mais emblemáticos da publicidade nacional: o “Garoto Bombril”, interpretado por Carlos Alberto Bonetti Moreno.  De 1978 a 2004, foram inúmeras propagandas para a marca de esponja de aço, além de comerciais estrelados por Moreno para o amaciante Mon Bijou e o desinfetante Pinho Bril.

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Criada em 1988, a campanha do Mon Bijou marcou por mostrar e citar o principal concorrente do produto, o Confort. A marca concorrente reclamou, e o comercial foi relançado com um saco cobrindo o amaciante e uma frase: “Andou reclamando e não vai mais aparecer na televisão.”

Brastemp: Não Tem Comparação

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Dirigido por Fernando Meirelles (diretor de Cidade de Deus), criou uma frase que extrapolou a publicidade: “Não é uma Brastemp”, como sinônimo de algo muito bom.

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